O Santos
encontrou o patrocinador ideal para estampar na camisa: Zito, o nosso eterno
comandante.
O Santos não
poderia sair derrotado pelo Corinthians em plena Vila Belmiro com o grande
capitão Zito sendo homenageado no peito de nossos jogadores.
Era
inconcebível.
Tenho
certeza de que de onde estiver Zito injetou em nossos jogadores a raça,
energia, disposição, espírito de combate que a torcida sempre exige, mas o time
nem sempre oferece.
A minha
sugestão é que, de agora em diante, o
alvinegro da Vila Belmiro sempre ostente Zito em sua camisa.
O
Corinthians está em reconstrução, não é mesmo time do começo do ano mas, diante
do histórico do Santos nas últimas partidas, era o favorito, mesmo jogando na
Vila Belmiro.
O Santos
surpreendeu, apesar de estar recheado de meninos.
Impôs um
forte volume de jogo sobre o Corinthians, fez o seu gol e continuou mantendo o
ritmo. No segundo tempo, quando o Corinthians veio para cima, resistiu
bravamente. Normalmente tomamos gols que anulam a vantagem construída, mas hoje fugimos dessa fatalidade e até a trave
nos ajudou duas vezes.
Foi
simbólico o pedido de David Braz para a torcida do Santos apoiar o time, no
momento mais dramáticos do jogo no fim do segundo tempo. Além de pedir o apoio,
ele se queixou que estava ouvindo mais os gritos da torcida do Corinthians do
que os da nossa. Ele tinha toda a razão, isso não pode acontecer na Vila - e, infelizmente é
que comum que aconteça.
A jornada de hoje tem que ser transformada em injeção
de confiança para que o time se recupere no campeonato. Temos um elenco
razoável, com dois fortes atacantes, Robinho e Ricardo Oliveira. Precisamos
confiar mais nos meninos e estabelecer um padrão de jogo coletivo.
Nosso time
historicamente resiste a tempos difíceis e diretorias medíocres, como a atual.
Hoje, o espírito de Zito empurrou a equipe.
Mais do que nunca precisamos da sua
inspiração.
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