Santos FC

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

"Porque ganhar por 1 se dá pra ganhar por 10? O resultado é que fica para a história"

 Pois é, eles estão indo embora...

Desta vez, foi o Zito.

Gilmar, Ismael, Mauro, Calvet e Dalmo.

Meu Deus é toda uma defesa daquele grande time extraordinário.

Pagão também se foi, muito cedo.

Agora foi a vez do maestro, o homem que, como ele mesmo dizia, “era o único que dava bronca no Pelé”.

Num depoimento ao Museu da Pessoa, que deve estar no acervo do Museu do Santos, ele disse que “o que fica para a história é o resultado, então porque ganhar por 1x0 se dá para ganhar por 10x0?”.  E toca a empurrar o time.

Quando chovia e o gramado ficava enlameado, o que era comum naquele tempo, ele dava a ordem: “Levanta a bola, vamos jogar pelo alto”. Claro, aquele monte de craques conseguia fazer isso.

Aquele monte de cobras e o genial Pelé deixavam qualquer adversário enlouquecido quando jogavam tudo o que sabiam. Mas eram tantos jogos, um a cada dois dias na época das excursões, que um gerentão como o Zito era importante para empurrar o time, manter a vontade de ganhar lá no alto.

Foram 14 anos como volante do Santos, desde o longínquo 1953 quando chegou de Roseira até 1967, em meados da grande década do alvinegro da Vila Belmiro.

Sua presença foi importante para o título de 1955, o segundo Campeonato Paulista do Santos, que foi bi em 1956, tudo antes da era Pelé - que só chegou em 1957.

E aí começou a história meteórica do Santos, sob a batuta do sr. José Ely de Miranda.

Outro dia, depois que o Barcelona ganhou da Juventus, o PVC, do alto de seu conhecimento teórico disse que o catalão é o “melhor time da história”.

Presunção, pois ele não viu o grande Santos  do seu Zito jogar.

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