Desta vez, foi o Zito.
Gilmar, Ismael, Mauro, Calvet e Dalmo.
Meu Deus é toda uma defesa daquele grande time extraordinário.
Pagão também se foi, muito cedo.
Agora foi a vez do maestro, o homem que, como ele mesmo
dizia, “era o único que dava bronca no Pelé”.
Num depoimento ao Museu da Pessoa, que deve estar no acervo
do Museu do Santos, ele disse que “o que fica para a história é o resultado,
então porque ganhar por 1x0 se dá para ganhar por 10x0?”. E toca a empurrar o time.
Quando chovia e o gramado ficava enlameado, o que era comum
naquele tempo, ele dava a ordem: “Levanta a bola, vamos jogar pelo alto”.
Claro, aquele monte de craques conseguia fazer isso.
Aquele monte de cobras e o genial Pelé deixavam qualquer adversário
enlouquecido quando jogavam tudo o que sabiam. Mas eram tantos jogos, um a cada
dois dias na época das excursões, que um gerentão como o Zito era importante
para empurrar o time, manter a vontade de ganhar lá no alto.
Foram 14 anos como volante do Santos, desde o longínquo 1953
quando chegou de Roseira até 1967, em meados da grande década do alvinegro da
Vila Belmiro.
Sua presença foi importante para o título de 1955, o segundo
Campeonato Paulista do Santos, que foi bi em 1956, tudo antes da era Pelé - que
só chegou em 1957.
E aí começou a história meteórica do Santos, sob a batuta do
sr. José Ely de Miranda.
Outro dia, depois que o Barcelona ganhou da Juventus, o PVC,
do alto de seu conhecimento teórico disse que o catalão é o “melhor time da
história”.
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