Não quero
com isso desmerecer nossas duas vitórias, apenas vê-las com realismo.
Pois, com realismo,
é fato que o nosso time está melhorando, devargazinho, mas melhorando.
É evidente a
participação fundamental do Enderson Moreira nessa melhoria.
O trio
Gabriel, Robinho, Geuvânio é ótimo. Municiado por Lucas Lima surpreende as defesas adversárias com frequência. Se nossos laterais estão em dia inspirado fica melhor ainda.
O jogo de
hoje contra o Palmeiras revelou uma outra característica, a resistência a um
time que entrou para correr e ir para cima pois a vitória lhe era fundamental.
Embora, seja verdade que faltou talento aos palmeirenses para aproveitar algumas oportunidades.
A registrar,
também, que do meio do segundo tempo para frente o Santos ficou sem pernas. Os
passes eram curtos e muitas vezes para trás, por comodismo, em vez de para
frente, gerando algumas situações perigosas para a defesa.
A atual
evolução do time será duramente testada, na sequência de jogos que vêm por aí: Fluminense,
Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro, Cruzeiro, pela Copa do Brasil,
Internacional, pelo Brasileiro, novamente Cruzeiro no jogo de volta da Copa do
Brasil e Corinthians pelo Brasileiro.
Precisaremos
de elenco para enfrentar essa maratona, sendo que os dois jogos contra o
Cruzeiro, o melhor time da temporada, são cruciais. Pela Copa do Brasil
poderemos chegar à Libertadores, que deve ser o grande objetivo deste ano – o que
pressupõe ganhar o título da competição.
E não é
impossível chegar ao G4 e garantir a passagem para o torneio continental.
Teremos
fôlego?
Isso,
veremos.
O que é animador,
faço questão de ressaltar, é, hoje, estar discutindo essas possibilidades. Há
algum tempo, a grande preocupação de todos os santistas era o Z4, a região do
rebaixamento.
Agora,
estamos convivendo com elogios à rapidez de nosso ataque, ao aproveitamento dos
jogadores da base e assim por diante.
O astral
fica bem melhor, não fica?
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