Os que apostavam na implosão das candidaturas de oposição de José Carlos Peres e Orlando Rollo com a união de Modesto Roma e Fernando Silva, literalmente quebraram a cara. O acordo entre Mar Branco e Santos Gigante melou na madrugada desta quarta-feira. O motivo principal foi a falta de um documento assinado por Silva que dava algumas garantias numa futura gestão com Roma, como vice.
A Coluna "Nos Bastidores do Santos" publicada nesta quarta-feira, apurou que Fernando Silva, candidato a presidente no novo grupo, teria que assinar um documento confirmando o acordo e colocando à disposição metade dos cargos da diretoria e Comitê de Gestão aos "novos amigos". Entre as exigências estava também a presidência do Conselho Deliberativo, que ficaria com o ex-presidente Marcelo Teixeira.
Além disso tudo, os integrantes da Santos Gigante queriam também um comprovante que Fernando Silva terá R$ 100 milhões para administrar o clube no primeiro ano de mandato. Diante da falta dos documentos ratificando o acordo, na negociação não evoluiu e foi desfeita. Cada uma agora segue com campanha própria. As eleições acontecem dia 6 de dezembro.