Entre 10 e
18 de setembro jogos contra o Inter, Flamengo, Botafogo e Grêmio. Só um deles,
contra o Botafogo, em casa.
É uma série
decisiva que pode definir as pretensões do nosso alvi-negro no campeonato.
Vai
continuar patinando na metade da tabela ou vai disparar para o G4?
Claro que é
possível chegar ao G4, quando a vitória vale 3 pontos dá para disparar. Vejam o
caso do Atlético Paranaense, saiu da Z4 para o terceiro lugar, inclusive
ganhando de nós na penúltima rodada.
O problema é
que o nosso time não é confiável.
Primeiro
porque não tem uma escalação definida, cada jogo um time.
Segundo,
porque também não tem esquema de jogo definido, certamente como consequência da
indefinição anterior.
Claudinei
chegou com a missão de promover os jogadores da base, mas eles ainda não são
consistentes a ponto de entrarem em todas as partidas e resolver.
Giva,
Neilton e Leandrinho têm qualidades, mas
ainda são irregulares. Têm jogado, mas nem sempre resolvem.
Parece que
Claudinei não confia em outros, como Gustavo Henrique. Colocar Léo contra o
Atlético Paranaense e não Emerson foi a demonstração dessa desconfiança.
Alguns
experientes que chegaram agora têm mostrado bom serviço. Casos de Cicinho, Mena, Tiago Ribeiro.
Os dois
melhores jogadores, na minha opinião, são o constante e produtivo Cícero e
Montillo. Este é, no momento, o diferencial de qualidade do Santos, mas estará
fora justamente nesta maratona que nos aguarda a partir de terça-feira.
Quatro jogos
em oito dias não é tarefa fácil para ninguém.
Dos nove
pontos que serão disputados esta semana que entra, Inter, Flamengo e Botafogo,
Claudinei diz que espera garantir pelo menos três. Uma vitória? Três empates?
Por que não, pelo menos cinco, com uma vitória e dois empates? Por que não
seis, com duas vitórias?
Se será
difícil criar um padrão de jogo para esta maratona, Claudinei, ao menos,
não poderá errar com nos dois últimos
jogos, com Léo, na derrota para o
Atlético Paranaense e a escalação do primeiro tempo contra o Goiás.
Em suma, nosso
treinador precisa ser afirmativo ao escalar o time. Ser afirmativo não é
colocar um time que sai para cima do adversário, em qualquer circunstância, só porque na Vila Belmiro se acredita que o
Santos tem um DNA ofensivo. Isso pode ser suicídio. É colocar em campo um time que, pelo menos,
jogue de igual para igual com o adversário.
Boa sorte
para nós na maratona desta semana.
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