Santos FC

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domingo, 8 de setembro de 2013

Vem por aí uma pauleira brava e definidora

 Vem aí uma pauleira danada para o Santos.

Entre 10 e 18 de setembro jogos contra o Inter, Flamengo, Botafogo e Grêmio. Só um deles, contra o Botafogo, em casa.
É uma série decisiva que pode definir as pretensões do nosso alvi-negro no campeonato.

Vai continuar patinando na metade da tabela ou vai disparar para o G4?
Claro que é possível chegar ao G4, quando a vitória vale 3 pontos dá para disparar. Vejam o caso do Atlético Paranaense, saiu da Z4 para o terceiro lugar, inclusive ganhando de nós na penúltima rodada.

O problema é que o nosso time não é confiável.

Primeiro porque não tem uma escalação definida, cada jogo um time.

Segundo, porque também não tem esquema de jogo definido, certamente como consequência da indefinição anterior.

Claudinei chegou com a missão de promover os jogadores da base, mas eles ainda não são consistentes a ponto de entrarem em todas as partidas e resolver.

Giva, Neilton e Leandrinho têm qualidades,  mas ainda são irregulares. Têm jogado, mas nem sempre resolvem.

Parece que Claudinei não confia em outros, como Gustavo Henrique. Colocar Léo contra o Atlético Paranaense e não Emerson foi a demonstração dessa desconfiança.

Alguns experientes que chegaram agora têm mostrado bom serviço. Casos  de Cicinho, Mena, Tiago Ribeiro.

Os dois melhores jogadores, na minha opinião, são o constante e produtivo Cícero e Montillo. Este é, no momento, o diferencial de qualidade do Santos, mas estará fora justamente nesta maratona que nos aguarda a partir de terça-feira.

Quatro jogos em oito dias não é tarefa fácil para ninguém.

Dos nove pontos que serão disputados esta semana que entra, Inter, Flamengo e Botafogo, Claudinei diz que espera garantir pelo menos três. Uma vitória? Três empates? Por que não, pelo menos cinco, com uma vitória e dois empates? Por que não seis, com duas vitórias?

Se será difícil criar um padrão de jogo para esta maratona, Claudinei, ao menos, não  poderá errar com nos dois últimos jogos,  com Léo, na derrota para o Atlético Paranaense e a escalação do primeiro tempo contra o Goiás.

Em suma, nosso treinador precisa ser afirmativo ao escalar o time. Ser afirmativo não é colocar um time que sai para cima do adversário, em qualquer circunstância,  só porque na Vila Belmiro se acredita que o Santos tem um DNA ofensivo. Isso pode ser suicídio. É  colocar em campo um time que, pelo menos, jogue de igual para igual com o adversário.


Boa sorte para nós na maratona desta semana.

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