A Tribuna de
Santos fez, na edição desta terça-feira 13, uma reportagem simpática e
detalhada sobre a chegada ao SFC e a entrevista coletiva de Zinho, novo gerente
de futebol do nosso time. Zinho se disse abençoado e emocionado por assumir o
cargo num clube com a história do alvi-negro da Vila Belmiro.
Zinho foi a
boa notícia que nasceu da crise política em que o nosso clube se meteu desde a
derrota acachapante contra o Barcelona. Crise que, aliás, já vinha de antes e
ganhou tons dramáticos depois do jogo na Catalunha.
A escolha de
seu nome se deu depois de cuidadosa pesquisa, capitaneada pelo vice-presidente
Odilio Rodrigues, que envolveu os nomes de três ou quatro profissionais do
mercado. Zinho foi o mais recomendado para a função.
O primeiro
gesto do novo gerente foi confirmar Claudinei como técnico. Ponto para ele e
para o Santos, pois teoricamente agora terá respaldo e tranquilidade para
trabalhar e montar o time de acordo com suas convicções.
Com a
contratação de Zinho, pode (eu disse, pode) estar sendo plantada a semente de
um projeto de gerenciamento e direcionamento do futebol do clube, de longo prazo, a partir de sua direção, não do
técnico de plantão. Trata-se de wishfull thinking de minha parte, mas tomara
que se confirme.
É
fundamental que o novo trabalho que se inicia no futebol seja isolado da crise
política que consome o clube. É importante que sócios, conselheiros, dirigentes
se conscientizem disso.
A crise se
desenrola em dois níveis.
Um é a da
ridícula proposta de impeachment da
atual direção, que será conhecida no Conselho em reunião nesta quinta-feira,
15. A proposta é um crime contra a estabilidade e o futuro do Santos e quem
teima em apresentá-la demonstra total irresponsabilidade em relação ao
alvi-negro da Vila Belmiro. A atual direção é passível de críticas, como todas,
e quem quiser trocá-la apresente-se nas eleições de dezembro de 2014.
Outro é a da
nomeação dos novos membros do Comitê de Gestão depois das renúncias havidas e
das sugestões de afastamentos de dois deles a pedido do presidente Laor. O Conselho tem que palpitar nesse processo,
aprovando tantos os afastamentos sugeridos pelo presidente quanto os novos
nomeados. Haverá uma batalha política no Conselho em torno das nomeações.
Eu tenho
lado nessa discussão.
É o do grupo Eu
sou Santos, cuja posição sobre a crise pode ser encontrada no manifesto
que está em http://www.eusousantos.com.br/2013/08/manifesto-do-movimento-eu-sou-santos/
Zinho foi a boa notícia...
ResponderExcluirBoa notícia????
Realmente, entende-se o porquê do cenário atual do Santos. A diretoria não consegue enxergar um palmo à sua frente (e escutar a torcida).
Boa Tarde Serrano
ResponderExcluirVc agora participa da Eu SOu Santos ?
Me tira algumas dúvidas que muitas pessoas falam os 3 que sairam do CG pertencem a Eu Sou Santos ? Vcs vão lançar candidato ou vão apoiar alguém na eleição 2014 ?