Às vezes eu
tenho saudades do tempo em que era só torcedor. Eu torcia, o Santos ganhava,
perdia, era campeão, não era – e pronto. Nenhum outro comprometimento.
Foi fácil e
maravilhoso na era de Pelé. Depois começaram as variações, os sobe e desce,
mais desce do que sobe. Alguns poucos momentos alegras e muitas, muitas
decepções.
Até que em
meados dos anos 90, o perigo de que tudo o que o Santos representara
desaparecer nas brumas da mediocridade me incomodou – muito.
E aí comecei
a me envolver e nunca mais fui um torcedor comum.
Pois bem,
2013 está começando, amanhã o alvi-negro vai a campo com sua nova equipe e eu
vejo que muita gente continuou a visitar o blog, embora eu não escreva desde
meados de dezembro do ano passado, pouco antes de viajar nas “férias de fim de
ano”.
Depois de
muito brigar comigo mesmo, escrevo, não escrevo, cá estou eu, enchendo linguiça
até esta linha.
Sendo
objetivo, nesta quarta começa o segundo tempo da atual gestão.
Segundo
tempo, no caso, quer dizer time renovado, um companheiro de qualidade para
Neymar – Montillo - um elenco suficientemente amplo para aguentar a maratona de
jogos e um técnico finalmente satisfeito com o material humano que tem em mãos.
Contratar
Montillo foi uma aposta alta para o
Santos. A iniciativa foi precedida por uma longa discussão interna sobre duas
alternativas:
1) continuar
gastando só o que o clube arrecada, o que impediria qualquer ousadia e
significaria ter apenas Neymar como jogador diferenciado;
2) ousar,
investindo em uma equipe mais talentosa em torno de Neymar e que jogue bem nas
ausências do craque.
Venceu a
segunda alternativa, depois de muita discussão no Comitê de Gestão.
A aposta começa
a temporada nesta quarta-feira, ainda tendo que entrar em forma e se entrosar.
Muricy, que finalmente
se diz satisfeito com o elenco que está à sua disposição, tem a obrigação de
ser o maestro e líder da orquestra.
Vamos torcer
para dar certo!
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