Para quem se interessa pela política do Santos FC, segue comunicado assinado por 2 membros do Conselho de Gestão e 15 Conselheiros (entre os quais eu) divulgando os motivos pelos quais saíram dos quadros da Associação Movimento resgate Santista - AMRS
COMUNICADO
Neste ponto, é necessário desfazer maledicências e restabelecer a verdade a respeito da cisão ocorrida dentro do Movimento, tanto quanto fugir da tentação de procurar culpados ou responsáveis pelo fato. O que deve ser destacado é que, em geral, as lideranças mais ativas da AMRS tiveram dificuldade em lidar com o poder, a partir da histórica vitória nas eleições de dezembro de 2009, após 10 anos de luta.
COMUNICADO
O novo estatuto do Santos FC, vigente desde janeiro deste ano de 2012, foi uma das grandes conquistas obtidas pelo clube fora dos gramados nos últimos anos.
Moderno, ele trouxe em seu bojo muitos avanços, dos quais podemos destacar os que seguem:
- extinção de quase 50 (cinquenta) cargos estatutários, reduzindo-os para apenas 7 (sete), que são os componentes do Comitê de Gestão, convidados pelo presidente e vice-presidente eleitos para, juntos, gerir o clube durante o mandato de 3 (três) anos;
- o clube foi redemocratizado e ninguém mais poderá perpetuar-se no poder, sendo permitida apenas uma reeleição;
- estabeleceu-se o princípio da proporcionalidade, permitindo a participação dos grupos políticos do clube no Conselho Deliberativo, de acordo com os votos obtidos nas eleições.
- os associados passaram a ser mais respeitados no seu direito legítimo de votar, pois basta apenas um ano de filiação para exercerem este direito;
- a implantação de urnas fora dos limites da cidade de Santos foi outra grande vitória, como, aliás, ocorreu durante as eleições de 2011, quando pela primeira vez na história do clube foram colocadas urnas também na cidade de São Paulo ;
- utilização de urnas eletrônicas, algo que nunca havia sido permitido dentro do clube, por incrível que isto possa parecer em pleno século XXI;
- a autorização para abertura das Embaixadas (a primeira em Brasília) foi mais um passo para incentivar a expansão do quadro de associados.Aliada a esses avanços, a aposta na profissionalização do clube, outra mudança significativa, é processo irreversível.
Assim, hierarquicamente, abaixo do Comitê de Gestão, para as duas principais funções executivas constantes no organograma aprovado pelo Conselho Deliberativo, foram contratados profissionais de mercado, sem vínculo com facções políticas do clube, inclusive com os dois grupos em que hoje se divide a Associação Movimento Resgate Santista - AMRS.
O Conselho Deliberativo foi o palco principal em que o Movimento demonstrou essa dificuldade, com sua safra de novos conselheiros, ávidos de participar da vida política do clube.
Fato é que, no primeiro mandato (2010-2011) e no atual (2012-2014), o Santos FC passou a contar efetivamente com um Conselho Deliberativo atuante, fiscalizador dos atos do Executivo, como há muito não ocorria.
Embora saudável e necessário em qualquer instituição, o exercício desse poder acabou provocando a divisão dos integrantes da Resgate em dois grupos crescentemente antagônicos. O que os distingue é a forma como cada um deles encara seu papel na vida do clube.
De um lado, estão aqueles que defendem que a AMRS, como partido político, deve interferir e ter ingerência total na gestão do clube, criando um poder paralelo ao Executivo, não só dentro do Movimento como no interior do próprio Conselho Deliberativo. Acreditam essas pessoas que seus partidários devem ter prioridade no preenchimento dos cargos remunerados e não remunerados.
Para esse grupo, com uma atuação de caráter não propositivo, a AMRS seria tão importante quanto o Santos FC.Do outro lado, incluídas as pessoas que subscrevem este manifesto, estão os que vêem no Movimento um instrumento de sustentação política do grupo de gestão que ajudou a eleger, proporcionando-lhe condições de governabilidade, em benefício do Santos FC.
Entendemos que os conselheiros têm o dever de exercer a fiscalização de caráter propositivo, com responsabilidade, no âmbito do Conselho Deliberativo. Também temos claro que ao presidente e ao vice cabe total autonomia no exercício do mandato para o qual foram escolhidos pelos associados. Uma de suas atribuições é a escolha dos auxiliares da administração, dentro do princípio de profissionalização que deve nortear a gestão. Finalmente, é nossa visão que os movimentos políticos e as pessoas são muito menos importantes do que o clube.
É necessário destacar que, em ambos os grupos, há somente santistas apaixonados, que querem o melhor para o clube. Suas divergências fazem parte do processo democrático e só elas os separam, mantendo intacto o amor comum pelo time. No entanto, como os conceitos de cada grupo são diametralmente opostos, a cisão foi inevitável, natural.
O abismo que hoje divide a AMRS acentuou-se a partir de janeiro. Foi justamente quando a gestão do clube passou por uma revolução, com a extinção dos 50 cargos estatutários e o início do processo de profissionalização, priorizando não a política e sim o Santos FC. Tudo, aliás, conforme estabelecido no Estatuto Social e no Regimento Interno
À partir de então, as diferenças de pensamento entre os dois grupos tornaram-se insustentáveis e concluímos que o melhor caminho, pensando no bem do Santos FC, é o desligamento da AMRS. Nenhum dos que subscrevem este comunicado jamais defendeu o fim do Movimento, acima de tudo em respeito à história construída em 12 anos de luta, da qual muito nos orgulhamos.
Essa história foi construída por meio de posicionamentos claros. Durante os dez anos, de luta na oposição, a Resgate nunca foi dissimulada. Lutou de peito aberto e colocou a cara pra bater diante do poder aparentemente inquebrantável que se instalou no clube.
Por isso, no mesmo ato em que pedimos nossa desfiliação da AMRS, renovamos nosso compromisso e nosso apoio à atual gestão, comandada pelo presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e o vice-presidente Odílio Rodrigues Filho.
Aos que não conseguimos contatar com a devida e necessária antecedência, para saber a opinião sobre o tema, as nossas sinceras desculpas.
Aos que compartilham das nossas ideias, mesmo não sendo associados da AMRS, fazemos o convite para que se juntem a nós.
Nascer, viver e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter.
Obrigado pela atenção e saudações Alvinegras Santistas.
NOME SÓCIO Nº
Carlos Henrique da Fonseca Filho 37082
Caio Marco De Stefano 34358
Ernesto Henriques Junior 22279
Fabio Pierry 27281
Francisco José T. Cembranelli 37235
João Maria Menano 26638
Kemel Addas Neto 39176
Luiz Roberto Serrano 36864
Marco Chadad 10207
Marcos Afonso Zeli 38228
Marcos Roberto Augusto da Fonseca 37180
Mario Gonçalves Junior 35677
Nabil Khaznadar 28.925
Pedro Luiz Nunes Conceição 19997
Ricardo de Oliveira Campanário 18924
Ricardo Mahlmann de Almeida 41078
Thiers Fleming Câmara Junior 16268

meu amigo,sei que tudo que foi feito foi com a melhor intenção,para melhorar.mas esqueceram de uma coisa importante,o planejamento.como pode um clube com a grandeza do santos,estar sem dinheiro para contratar,um clube que segundo o presidente aumentou as receitas e ainda vendeu jogadores por preços altos,e agora estamos com o pires na mão,nós torcedores que estamos na rua é que sentimos a gozação.enquanto os rivais estão se reforçando com jogadores de qualidade,para nós chega refugo,promessas cada dia nós vemos o nosso time se enfraquecendo,o que esperam?que o neymar resolva tudo?eu não acredito par nós tudo é dificil.só espero que essa gestão não faça como a anterior,vender os jogadores bom e depois apostar tudo na base,e quase caimos pre segunda divisão,por favor passe essa noticia a diretoria.A TORCIDA DO SANTOS QUER E EXIGE AO MENOS DOIS JOGADOR DE ALTA QUALIDADE.pois o que essa gestão prometeu foi isso,e esse é o ano do nosso centenario,com a palavra o senhor Luiz Alvaro.
ResponderExcluirmosouza exigir jogador de alta qualidade dessa gestão é ser mto otimista.. o prazo encerra na sexta e vc acha que vem alguém ? vamos de bill, gerson bagrão, juan, henrique, dimba, crysthian, geovânio,
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