VALE O FUTEBOLÊS: EMPATE COM GOSTO DE VITÓRIA

DE SAÍDA DA RESGATE

Aproveito este post para comunicar que, em virtude de divergências internas,  deixo a  Associação Resgate Santista.

Tenho enorme orgulho de, como presidente da associação ter sido um de seus porta-vozes na campanha que elegeu Luís Álvaro e Odílio para o comando do Santos FC em 2009.

Também tenho enorme orgulho de, como presidente, ter sido porta voz da ONG Santos Vivo, enquanto a entidade se alinhou com a oposição à antiga diretoria do clube.

Na função de Conselheiro Eleito e presidente da Comissão de Estatuto, continuarei  a apoiar, com sugestões e críticas construtivas,  a atual gestão do alvinegro da Vila Belmiro no seu trabalho de construir um Santos FC cada vez mais forte, competitivo e campeão.

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Um empate com sabor de vitória?

No futebolês, essa seria uma boa definição para o que o Santos conseguiu em Porto  Alegre contra o Internacional.

Com o poderio de nosso ataque prejudicado pela ausência de Neymar, o craque que desequilibra, o Santos entrou em campo respeitando o poderoso futebol do time gaúcho, que também contabilizava desfalques  por causa de convocações para o time olímpico.

Mas,  findo o jogo é imperioso registrar alguns fatos positivos.

Felipe Anderson está desabrochando, jogou bem, puxou bons ataques pelas pontas, marcou presença atrás, cobrou boas faltas. Enfim, está crescendo.

Faltaram-lhe companheiros eficientes para finalizar as jogadas. Miralles ainda está visivelmente desentrosado e Dimba tímido.

Arouca combateu bastante e saia bem com a bola, armando ataques perigosos.

Nossa defesa esteve firme, segurou bem o ataque do Inter, que chegou perigosamente apenas uma vez. Bruno Rodrigo esteve impecável. Nosso Adriano desarmou bem, mas quando se meteu a armar jogadas, armou para o adversário e por isso levou pesada bronca do Muricy: “Não inventa!”.

A expulsão injusta do Juan (não houve falta no lance) não comprometeu a defesa e teve um efeito incomum no time do Santos: a equipe cresceu, brigou mais pela bola e até se impôs mais do que quando tinha onze em campo.

Outra coisa importante a registrar: o Santos foi guerreiro os 90 minutos, bem diferente do que em várias outras oportunidades.

Enfim, ao contrário do que muitos temiam, o Santos foi bem e por termos jogado 45 minutos só com dez o resultado foi razoável.

Nosso problema até a volta do Neymar é dar eficiência ao ataque. Não conheço o potencial do Miralles, espero que ele seja útil. O Dimba ainda precisa desabrochar.

Um comentário extra campo.

Eu tenho gostado do modo com que o Tite vem dando entrevistas coletivas à imprensa, desde a disputa da Libertadores. Ele se coloca, analisa as pressões e os problemas do time em cada momento, como agora quando vários jogadores estão recebendo propostas do exterior. Isso ajudar a criar um clima melhor e mais favorável dentro do clube.

Seria interessante que o Muricy tivesse a mesma atitude, fosse mais prolixo e analítico em suas entrevistas coletivas, não as encarasse só como uma obrigação, mas como um momento importante para trabalhar a favor do time do Santos,  especialmente nas vésperas de jogos decisivos ou em situações ou períodos complicados

À frente do Barcelona, Guardiola considerava as entrevistas coletivas às vésperas dos jogos como uma oportunidade para criar um clima mais favorável ao seu time, especialmente nas partidas contra o Real Madrid, até porque o Mourinho fazia a mesma coisa do lado dos merengues.

Fica aí minha modesta sugestão.