Santos FC

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domingo, 27 de maio de 2012

A EXPERIÊNCIA NOS BRASILEIROS DE 2010 E 2011 PODE NOS ENSINAR A GANHAR EM 2012

David Braz, Galhardo, Bernardo, Fucile, quatro contratações para reforçar o elenco e dar melhores condições para o Santos atravessar, com sucesso, a maratona do Brasileirão. 

Os quatro estão contundidos. Fucile já há algumas semanas, Braz não resistiu ao primeiro jogo do campeonato, contra o Bahia. Bernardo e Galhardo tombaram neste domingo contra o Sport.

É muita falta de sorte.

Some-se a esse azar a cirurgia de Ganso e a ida para a seleção do Neymar e de Rafael.

Não está sendo fácil a vida do Santos neste primeiro semestre de 2012.

De todo modo, o balanço é positivo neste ano do Centenário.

Já somos tri-campeões paulistas, estamos na semi-final da Libertadores.



Mas, mais uma vez,  começamos o Brasileirão claudicando. E por duas razões: acavalamento de competições, primeiro Paulista e Libertadores e agora Brasileiro e Libertadores, exigindo muita concentração do time e desgastando os jogadores, física e mentalmente; convocação de nossos astros pela Seleção, o que vai piorar durante as Olimpíadas.

Isso quer dizer que, mais uma vez, vamos nos prejudicar no Brasileiro? Não necessariamente, pois quando fracassamos em 2010 e 2011 houve outras razões.

Em 2010, ganhamos a Copa do Brasil e passamos o segundo semestre com a Síndrome da Libertadores, esperando por meses a Adilson Batista e sua experiência copeira para nos liderar no campeonato sul-americano. Patinamos durante todo o período.

Em 2011, fomos afetados pelo excesso de convocações pela seleção brasileira e pela Síndrome do Mundial Inter-clubes. À medida que se aproximava a competição do Japão, em dezembro, o time vacilava entre empenhar-se no Brasileiro e preserva-se para enfrentar o poderosíssimo Barcelona. O resultado é que desistimos do Brasileiro e chegamos despreparados a Tóquio.

O importante é transformar essas duas experiências em ensinamentos.

Tudo indica que isso está acontecendo.

O Santos foi atrás de reforços para atravessar a maratona do segundo semestre, obedecendo ao conceito de austeridade financeira implantada no clube. O objetivo é ter um elenco que permita variações no time ao longo da competição, sempre que os titulares não possam jogar.

Lógico que Neymar e Ganso são insubstituíveis, Arouca e Elano, este quando inspirado,  também não, mas em um nível menor. Lógico que é preciso entrosar minimamente os novos jogadores para que possamos acumular pontos nos jogos menos importantes em que a presença de todos os titulares não seja possível.

As quatro contusões que citamos no começo do texto podem prejudicar, um pouco, esse projeto, no momento. Só conseguimos dois pontos até agora e os contundidos farão falta nos próximos jogos, especialmente porque Brasileiro e Libertadores voltarão a se encavalar. Mas temos condições, sim, de darmo-nos bem no Brasileiro deste ano.

Os times oscilam muito no campeonato e pontuar bem no começo não garante sucesso no longo prazo da competição.

Vamos levando o Brasileirão com calma, como recomenda Muricy aos seus jogadores dentro de campo, pois temos todas as condições de também disputar esse título esse ano.


SEMI-FINAL DA LIBERTADORES



Malandramente, o corinthiano Juca Kfouri sugere, na sua coluna na Folha deste domingo,  que o Santos exerça seu mando na semi-final da Libertadores no Morumbi, mesmo o Corinthians já tendo escolhido o Pacaembu para o segundo jogo.

Usa como base da sugestão dois argumentos: o de que a torcida do Santos não faz tanta pressão assim na Vila e que o Santos teria mais espaço para jogar no gramado do Morumbi.

Os dois argumentos são verdadeiros, mas sou a favor do jogo na Vila se o segundo for no Pacaembu mesmo.

Sim, a torcida do Santos seria infinitamente maior no Morumbi, mas o estádio é muito grande e não permite a criação de ambiente de caldeirão. E não acredito que o gramado da Vila facilitará uma retranca do Corinthians. A área dos gramados da Vila e do Pacaembu se equivalem. O que dá impressão que o da Vila é menor é o fato do estádio ser mais acanhado. .

A Vila nos favorece psicologicamente e prejudica os adversários.

Agora, só para desmentir o Kfouri e para empurrar o Santos o tempo todo, a torcida precisa entrar na pilha durante os 90 minutos, cantar, cantar e cantar, sem parar.

3 comentários:

  1. ESTA diretoria é incapaz de montar uma equipe equilibrada, incapaz de perceber os pontos deficientes da equipe, todos vivem as custas do neymar, empresarios trazem todo tipo de refugo , prontamente aceito, bons jogadores coadjuvantes são vendidos, boas revelação nunca são contratadas.ganhamos nosso unico titulo do centenario, ate a libertadores corre o risco, depois é so dar um showzinho ou outro com o neymar, principalmente quando pegar time que não marque , esperar o ano acabar e por a culpa na cbf que nos tira o nosso unico jogador capaz de produzir algo ofensivamente...

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  2. as contratações chegaram sem condições fisicas, jogaram e se machucaram...deixasse o maranhao jogando , vinicius ou qualquer outro ate que eles percebessem que em são paulo há treinamento, bom pelo menos eu espero que tenha...precisamos contrataçoes pra o meio de campo e ataque, já que o muricy não utilizara ninguem da base. o felipe, que se esconde mesmo, é escrachado, ja o improdutivo renteria deve ganhar tapinhas nas costas...o santos depende do neymar, seja pela qualidade dele ou pela ausencia desta em todos os outros, ou pela ma forma fisica ou tecnica ou pela incapacidade de o muricy montar um time agressivo.

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  3. Serrano, o gramado da Vila é maior do que o do Pacaembu. Tanto na largura quanto no comprimento, ele tem mais de um metro a mais, o que, em termos de área não é desprezível.

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