Qual o significado deste 1x1 entre Santos e Corinthians
neste domingo?
Foi além das minhas expectativas e de muita gente.
A dúvida que ficou, pelo menos para mim: até que ponto o
cansaço do Corinthians no segundo tempo colaborou para o resultado.
Enquanto teve fôlego, no primeiro tempo, o Corinthians
dominou o jogo e São Vladimir nos salvou. O fôlego é uma ferramenta decisiva
para o esquema de jogo intenso do Corinthians. É essa intensidade à la europeia
que garante os bons resultados do time da marginal. Quando ela não se mantém as
limitações do Corinthians aparecem, pois seu elenco não é integralmente de
primeira linha e nem tem peças de reposição de qualidade.
Essas divagações são para que se tenha uma noção exata do
potencial do time do Santos.
Nossos técnicos, Marcelo Fernandes e Chulapa, resolveram ir
para o jogo com Elano aparentemente com o objetivo de usar sua experiência para
segurar o Corinthians. Graças a São Vladimir, o Corinthians só fez 1 no
primeiro tempo. Acertaram, então?
Geuvânio e sua velocidade entraram em campo quando o
Corinthians estava com menos fôlego, marcando menos, e começou a jogada do nosso gol. Uma jogada
linda que atravessou o campo e envolveu seis jogadores. Nossos técnicos
acertaram de novo? Sim.
Enfim, um time com Robinho, Ricardo Oliveira, Geuvânio,
Lucas Lima, Gabigol é respeitável. Os demais jogadores formam um conjunto
razoável. O necessário é construir um esquema de jogo mais estável ,
permanente, capaz de manter a qualidade do time por longos períodos.
É provável que, pelo que já mostraram, Santos e Corinthians
façam a final do Paulista.
Para o Brasileirão, campeonato longo e exaustivo, com a Copa
do Brasil na paralela, será preciso aumentar o elenco.
O clube terá fôlego para isso?
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