Pois é, a vitória sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, ontem, mostrou que o nosso Santos está estável considerando os recursos que tem hoje à disposição.
Mesmo sem Robinho, teve uma vitória folgada.
Já escrevi aqui que o Campeonato Paulista não é uma competição em que se possa medir o real potencial de uma equipe. A extensão da pré-temporada tirou dos times pequenos a vantagem de entrar na disputa mais organizados e com melhores condições físicas do que os grandes. Agora, só os jogos entre os grandes servem para medir o real potencial dessas equipes para o resto do ano.
O empate de 0x0 contra o São Paulo na Vila mostrou que o atual time do Santos tem força. Vamos ver como será contra o Palmeiras, na quarta-feira.
Dito isto, a demissão de Enderson Moreira se torna mais inexplicável ainda.
Versões não faltaram e a mais preocupante é que a forma de aproveitar os jogadores da base foi determinante.
Ontem, no jogo, Geuvânio e, principalmente Gabigol mostraram que Enderson tinha bons motivos para exigir mais dos dois. em especial melhor integração no jogo coletivo. Pouco apareceram e insistiram excessivamente no individualismo.
A base é um dos canais de formação de jogadores do Santos. Não pode ser a única. Não é uma panacéia, se nós quisermos times fortes sempre.
Assim que os jovens da base ganham mais experiência em campo vão embora e o Santos tem que começar tudo de novo. Nesse círculo vicioso, só se saem bem os jovens negociados e seus vorazes empresários. Aliás, consta que a pressão do staff de Gabigol, em especial de Vagner Ribeiro, para que ele fosse mais aproveitado, foi uma das razões da demissão de Enderson.
Também não vejo vantagem no clube enxergar as revelações só como fontes periódicas de dinheiro para aliviar a sua eterna crise financeira. Ser fornecedor de pé-de-obra é um papel muito triste e pequeno para um clube que já teve o melhor time do mundo.
Usemos a base com competência, mas não a imaginemos como o nosso eterno Midas.
A movimentação dos jogadores veteranos no episódio também ficou mal explicada. Por que eles fizeram questão de dar uma entrevista coletiva para desmentir que tenham pressionado pela saída de Enderson e até comemorado a saída? Onde há fumaça há fogo.
Quem ficou mal na foto, de todo modo, foi a direção do clube, em especial o presidente Modesto Roma. Passou a sensação de que ficou a reboque dos veteranos e dos empresários, não comandando, sendo comandado.
Com que autoridade o novo técnico assumirá a direção do time nesse campo tão minado?
Mesmo sem Robinho, teve uma vitória folgada.
Já escrevi aqui que o Campeonato Paulista não é uma competição em que se possa medir o real potencial de uma equipe. A extensão da pré-temporada tirou dos times pequenos a vantagem de entrar na disputa mais organizados e com melhores condições físicas do que os grandes. Agora, só os jogos entre os grandes servem para medir o real potencial dessas equipes para o resto do ano.
O empate de 0x0 contra o São Paulo na Vila mostrou que o atual time do Santos tem força. Vamos ver como será contra o Palmeiras, na quarta-feira.
Dito isto, a demissão de Enderson Moreira se torna mais inexplicável ainda.
Versões não faltaram e a mais preocupante é que a forma de aproveitar os jogadores da base foi determinante.
Ontem, no jogo, Geuvânio e, principalmente Gabigol mostraram que Enderson tinha bons motivos para exigir mais dos dois. em especial melhor integração no jogo coletivo. Pouco apareceram e insistiram excessivamente no individualismo.
A base é um dos canais de formação de jogadores do Santos. Não pode ser a única. Não é uma panacéia, se nós quisermos times fortes sempre.
Assim que os jovens da base ganham mais experiência em campo vão embora e o Santos tem que começar tudo de novo. Nesse círculo vicioso, só se saem bem os jovens negociados e seus vorazes empresários. Aliás, consta que a pressão do staff de Gabigol, em especial de Vagner Ribeiro, para que ele fosse mais aproveitado, foi uma das razões da demissão de Enderson.
Também não vejo vantagem no clube enxergar as revelações só como fontes periódicas de dinheiro para aliviar a sua eterna crise financeira. Ser fornecedor de pé-de-obra é um papel muito triste e pequeno para um clube que já teve o melhor time do mundo.
Usemos a base com competência, mas não a imaginemos como o nosso eterno Midas.
A movimentação dos jogadores veteranos no episódio também ficou mal explicada. Por que eles fizeram questão de dar uma entrevista coletiva para desmentir que tenham pressionado pela saída de Enderson e até comemorado a saída? Onde há fumaça há fogo.
Quem ficou mal na foto, de todo modo, foi a direção do clube, em especial o presidente Modesto Roma. Passou a sensação de que ficou a reboque dos veteranos e dos empresários, não comandando, sendo comandado.
Com que autoridade o novo técnico assumirá a direção do time nesse campo tão minado?
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