Estamos a
uma semana das eleições, no próximo dia 6 de dezembro, à Presidência do Santos
Futebol Clube.
Na minha
visão, é uma eleição vital para o futuro do nosso Alvinegro da Vila Belmiro.
Nosso Peixe
está em um momento crucial, em uma encruzilhada, ou retoma seu caminho para o
topo ou encolhe a ponto de se tornar um Botafogo (RJ) ou Vasco da Gama, com
muita tradição e glórias no passado e poucas perspectivas para o futuro.
O futuro é
praticar um futebol equivalente ao das melhores praças europeias, como
Inglaterra e Espanha, com torcida e repercussão global, assistido nos mais
ricos mercados do mundo, atraindo patrocinadores interessados em visibilidade
mundial e – o mais importante de tudo, com uma torcida apaixonada em todos os
cantos da Terra.
Já fomos o
melhor time do mundo, competindo com Real Madrid, Milan, Benfica, encantando
torcidas estrangeiras em excursões globais – éramos os globe-trotters do
futebol. O nosso eterno ídolo Pelé – por cuja plena recuperação rezamos todos
os dias – arrastava multidões aos estádios. Mas isso era em outros tempos, os
valores financeiros que giravam no mundo do futebol eram muito, mas muito mesmo, menores, e essas
excursões serviam para pagar as contas daquele fabuloso elenco. A Europa ainda
não se tornara o aspirador dos talentos do futebol mundial.
Como todos
sabemos, o futebol hoje é um grande negócio, cujo polo dinâmico está na já
citada na Europa, com outros centros que giram com valores menores, mas bem
mais competitivos que o Brasil. Como ativos desse negócio, contam jogadores que
ganham salários milionários, treinados por técnicos de ponta, arenas
confortabilíssimas patrocinadas por marcas globais, redes mundiais de TV por
assinatura, estratégias de marketing voltadas para o consumo de produtos em massa. Entre eles,
camisas de clubes, que invadem até o mercado de nossos jovens.
E nosso
Santos, onde está dentro desse mundo? Hoje, somos um time médio dentro de um
futebol de segunda linha (refiro-me ao disputado no Brasil), desorganizado, com
uma confederação e federações cujos dirigentes só querem se locupletar e não se
preocupam com o desenvolvimento dos clubes brasileiros. Recentemente,
realizamos uma Copa do Mundo, da qual, além da derrota vergonhosa por 7x1 para
a Alemanha, sobraram alguns estádios parecidos com os do Primeiro Mundo, mas
que, na maioria, não estão rendendo o que se esperava delas. E nós nem temos um
deles para jogar. Estamos às voltas com o chão sagrado da Vila Belmiro que só
abriga 16 mil torcedores e quando acolhe 10 mil fazemos festa.
Para ter
alguma chance de ter destaque no mundo
atual do futebol, o Santos precisa ser dirigido por gente que tenha noção, competência
e relacionamentos para enfrentar todos os desafios que temos pela frente. Não
será uma tarefa fácil. Não basta que raios caiam na Vila Belmiro de tempos em
tempos, pois eles tem ido embora rapidamente atrás de polpudos euros.
Por isso, a
eleição do dia 6 de dezembro é tão importante.
Campanha
eleitoral, como todos sabemos, é época fácil para propostas populistas,
demagógicas, promessas de milagres, pregação de mentiras e maquiagem de
biografias.
O Santos precisa de gente séria, competente e bem relacionada,
nacional e internacionalmente, com noção das dificuldades que há pela frente e
que, acima de tudo, só tenha a intenção de trabalhar pelo Santos – e por mais
ninguém, muito menos para si próprio.
Dentro desses
critérios, do meu ponto de vista, só há uma opção: a Chapa 2, Avança Santos,
com Nabil, presidente e Carlinhos, vice.
São santistas
nos quais confio plenamente e receberão meu voto no próximo sábado.
O Santos
precisa tê-los à frente de seu destino nos próximos 3 anos.

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