Uma andorinha só não faz o verão, mesmo que seja o Robinho

Uma andorinha só não faz o verão, mesmo que seja o Robinho.

Pelo menos, por enquanto.

O resultado nos dois clássicos, contra o Corinthians e o Cruzeiro, foi o previsto - derrota.

Antes de Robinho e sem Gabigol eram resultados imaginados.

Robinho não foi suficiente para mudar essa escrita, apesar de dar mais vivacidade ao time.

Ele fez diferença contra o Londrina na Vila. Mas contra times mais fortes ainda não.

Robinho ainda não está em plena forma e também não tem parceiros à altura no ataque.

Leandro Damião, o homem dos 45 milhões de reais, continua sem justificar sua contratação. Não há má fase que dure tanto. Está pesado, sem mobilidade e sem pontaria.

O time não jogou mal, chegou ao gol adversário várias vezes, mas não pôs a bola na rede, falhou sempre nas  finalizações. Ao contrário do Cruzeiro, que aproveitou as chances.

A defesa, que até dois jogos do Brasileirão atrás, era a segunda menos vazada, agora desandou, apesar de volta do  Edu Dracena.

Aranha, o dono da teia intransponível, a muralha, deu para falhar.

A volta de Gabigol fará diferença?

No Brasileirão teremos que ganhar de todos times mais frágeis e ganhar todos os pontos na Vila Belmiro. É o caminho. E colocar toda a energia na Copa do Brasil.

Osvaldo de Oliveira terá competência para conduzir o time nesse caminho?

Acho que ele é muito blasé. Analisa muito, mas não bota fogo no time (sem trocadilho).

A esperança é a última que morre, mas a minha está vacilando.