Acabei de
assistir o filme “Almas à venda”, com um ator de quem gosto muito, Paulo
Giamatti. Passou no Telecine Cult. É uma fantasia. Centra-se em uma empresa que
retira e/ou troca a alma das pessoas. Quem está incomodado com a sua alma pode
simplesmente retirá-la, ou trocá-la, temporariamente, por outra, de alguém que também abriu mão da
sua. E também pode pegá-la de volta. É uma fantasia interessante.
Fantasia por
fantasia, acabei por me lembrar do nosso Santos, um time à procura de uma alma,
ou de seu DNA original, seguro, dominador, ofensivo, bem longe do que está
demonstrando em campo atualmente.
No sábado,
ganhamos do Guarani, mas a atuação do time não me convenceu. Claro, poderíamos
ter goleado por 5x1, se Neymar não tivesse perdido, incrivelmente, dois gols e
cabeçada do André, no começo do jogo, tivesse entrado. Mas, como bem disse a Folha
de S. Paulo, ganhamos nos contra-ataques.
Repito o que
disse no meu comentário anterior: quem tem que tentar contra-ataques num jogo
contra o Santos é o adversário, nós temos que dominar o jogo! É isso o que um
grande time faz. Mete medo no adversário, controla a bola, vai pra cima, trança
a bola na entrada da área até a definição da jogada. Não estamos sabendo fazer
isso. Chegamos ao gol em jogadas longas, rápidas, em que prevalece o arranque e
a categoria de nossos talentosos jogadores.
Quanto à
Neymar, continua sendo acima de tudo ele em campo. Não está em sua melhor
condição ou não teria perdido os dois gols que perdeu. E continua mais
individualista do que o desejável.
Falando de
almas, elas andam um pouco conturbadas no Conselho Deliberativo do Santos. Todas
as frentes políticas que chegam ao poder acabam se dividindo ao longo do seu
exercício e não está sendo diferente no Santos.
A que venceu
as eleições de 2009 durou unida um mandato e meio e já se partiu em pelo menos
três tendências. O posicionamento delas é influenciado por divergências entre
os membros do Comitê de Gestão, que não chegam a obstruir sua atuação, mas
criam atritos dispensáveis, que acabam gerando muito diz que diz que alimenta a
imprensa ávida por noticiar problemas.
Claro, no
horizonte de toda essa movimentação está a ainda distante eleição de 2014, cujo
resultado, do meu ponto de vista, dependerá do comportamento do time até lá.
As qualidades
essenciais de uma administração do Santos são projetar uma imagem de
competência e pensar grande. Do meu modesto ponto de vista, há, nessa linha, dentro do Comitê de Gestão, dois bons
candidatos para 2014. São dois membros alinhados com o presidente Luís Álvaro,
que não vou nomear pela distância que ainda nos separa de dezembro de 2014.
Até lá, cabe
ao meu amigo Luís Álvaro comandar a conquista de mais títulos pelo nosso
Santos, especialmente os campeonatos brasileiros e mais uma Libertadores que
nos leve à disputa de mais um mundial. Para isso, torço com fé para que ele se
restabeleça e volte ao comando integral do Santos e que nosso time encontre seu
verdadeiro DNA, ou sua alma, dentro das quatro linhas.
como andam dizendo por aí, o Dorival saiu do flamengo, e eu pergunto e daí? o Leão saiu e entrou no santos e o q aconteceu? eu respondo, NADA. o luxemburgo, saiu e entrou no Santos e, NADA. Essa historia de voltar treinador já encheu a paciência, chega de mais do mesmo, chega de olhar para trás, a diretoria tem q pensar grande, ter ousadia, buscar uma comissão técnica ou treinador fora do país. Inovar também faz parte do jogo, ou estou errado? Quanto a sucessão , acredito q eles pensam muito em números, estatísticas, conversam demais. O próximo presidente, há de ser uma pessoa com visão ampla, geral e irrestrita, ser o comandante do navio, escutar os comandados e decidir, simples assim. Como a eleição é só daqui mais de um ano, o próprio Luis Alvaro tem condições de decidir como melhorar a própria gestão. O Santos pode mais, assim foi seu slogan de campanha, assim ele tem que administrar o clube. saudações santasticas.
ResponderExcluir