Santos FC

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domingo, 17 de março de 2013

SANTOS: A ALMA DO TIME E INQUIETAÇÕES POLÍTICAS


Acabei de assistir o filme “Almas à venda”, com um ator de quem gosto muito, Paulo Giamatti. Passou no Telecine Cult. É uma fantasia. Centra-se em uma empresa que retira e/ou troca a alma das pessoas. Quem está incomodado com a sua alma pode simplesmente retirá-la, ou trocá-la, temporariamente,  por outra, de alguém que também abriu mão da sua. E também pode pegá-la de volta. É uma fantasia interessante.

Fantasia por fantasia, acabei por me lembrar do nosso Santos, um time à procura de uma alma, ou de seu DNA original, seguro, dominador, ofensivo, bem longe do que está demonstrando em campo atualmente.

No sábado, ganhamos do Guarani, mas a atuação do time não me convenceu. Claro, poderíamos ter goleado por 5x1, se Neymar não tivesse perdido, incrivelmente, dois gols e cabeçada do André, no começo do jogo, tivesse entrado. Mas, como bem disse a Folha de S. Paulo, ganhamos nos contra-ataques.

Repito o que disse no meu comentário anterior: quem tem que tentar contra-ataques num jogo contra o Santos é o adversário, nós temos que dominar o jogo! É isso o que um grande time faz. Mete medo no adversário, controla a bola, vai pra cima, trança a bola na entrada da área até a definição da jogada. Não estamos sabendo fazer isso. Chegamos ao gol em jogadas longas, rápidas, em que prevalece o arranque e a categoria de nossos talentosos jogadores.

Quanto à Neymar, continua sendo acima de tudo ele em campo. Não está em sua melhor condição ou não teria perdido os dois gols que perdeu. E continua mais individualista do que o desejável.

Falando de almas, elas andam um pouco conturbadas no Conselho Deliberativo do Santos. Todas as frentes políticas que chegam ao poder acabam se dividindo ao longo do seu exercício e não está sendo diferente no Santos.

A que venceu as eleições de 2009 durou unida um mandato e meio e já se partiu em pelo menos três tendências. O posicionamento delas é influenciado por divergências entre os membros do Comitê de Gestão, que não chegam a obstruir sua atuação, mas criam atritos dispensáveis, que acabam gerando muito diz que diz que alimenta a imprensa ávida por noticiar problemas.

Claro, no horizonte de toda essa movimentação está a ainda distante eleição de 2014, cujo resultado, do meu ponto de vista, dependerá do comportamento do time até lá.

As qualidades essenciais de uma administração do Santos são projetar uma imagem de competência e pensar grande. Do meu modesto ponto de vista, há, nessa linha,  dentro do Comitê de Gestão, dois bons candidatos para 2014. São dois membros alinhados com o presidente Luís Álvaro, que não vou nomear pela distância que ainda nos separa de dezembro de 2014.

Até lá, cabe ao meu amigo Luís Álvaro comandar a conquista de mais títulos pelo nosso Santos, especialmente os campeonatos brasileiros e mais uma Libertadores que nos leve à disputa de mais um mundial. Para isso, torço com fé para que ele se restabeleça e volte ao comando integral do Santos e que nosso time encontre seu verdadeiro DNA, ou sua alma, dentro das quatro linhas.

Um comentário:

  1. como andam dizendo por aí, o Dorival saiu do flamengo, e eu pergunto e daí? o Leão saiu e entrou no santos e o q aconteceu? eu respondo, NADA. o luxemburgo, saiu e entrou no Santos e, NADA. Essa historia de voltar treinador já encheu a paciência, chega de mais do mesmo, chega de olhar para trás, a diretoria tem q pensar grande, ter ousadia, buscar uma comissão técnica ou treinador fora do país. Inovar também faz parte do jogo, ou estou errado? Quanto a sucessão , acredito q eles pensam muito em números, estatísticas, conversam demais. O próximo presidente, há de ser uma pessoa com visão ampla, geral e irrestrita, ser o comandante do navio, escutar os comandados e decidir, simples assim. Como a eleição é só daqui mais de um ano, o próprio Luis Alvaro tem condições de decidir como melhorar a própria gestão. O Santos pode mais, assim foi seu slogan de campanha, assim ele tem que administrar o clube. saudações santasticas.

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